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14 de novembro de 2015

sexta feira 13

O que aconteceu em Paris e em Beirute foi apenas a confirmação de que não sei mais que mundo é este senão um mundo triste, um mundo que me assusta, um mundo que não faz sentido…
Não usemos o que aconteceu como entrave à ajuda aos refugiados. Se já havia muitas pessoas
contra, tenho a certeza que agora esse número vai crescer – o que é, de facto, lamentável.
Os responsáveis por estes ataques não são os refugiados. Os refugiados são aqueles que têm tanto e mais medo que nós. São os que vivem sob constante ameaça. São os que ainda nem refugiados são pois não encontraram sequer maneira de fugir. Com o acréscimo de terem os olhares de lado dos vizinhos, com o acréscimo de andarem a pagar por um crime que os outros cometeram. Nós não somos melhores se queremos fechar a porta a centenas de inocentes porque entre eles pode haver um culpado. A solução não é essa. Não misturemos cor de pele com carácter. Não ponhamos tudo no mesmo saco: religião não é sinónimo de extremismo.
Não usemos os actos dos terroristas para condenar os inocentes (religiosos ou não, muçulmanos ou não).
Hoje, temos medo. Hoje, a Europa vive assustada. E o resto do mundo também.

E estes, os extremistas, apesar de gritarem ‘’deus é grande’’ enquanto disparam armas, não acreditam em deus de certeza. Eles alimentam-se do medo que causam nos outros, o seu combustível é a xenofobia. Por favor, não lhes deem mais. 

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