Reflicto-me na dúvida: A certeza de não saber. Por vezes custa, outras dói, esse espaço que fica por preencher nos sorrisos. De tão pequeno, torna-se infinito, e nele não cabe nada mais que o mundo.
Dá-me a mão para que eu não a pegue, dá-me o toque para que eu não o devolva, dá-me o mundo que eu fico com ele.
Engulo um grito inteiro nos meus silêncios desenfreados, corro nua pela rua da saudade - já nem me arrepio com o frio da vontade. És demais para o mundo, e o mundo não te chega. Queres ter o luar no bolso, queres andar com o amanhecer ao peito e eu não sou suficiente. Como poderia competir com as estrelas? Apesar da clara vantagem da distância menor, se estás em fuga o estar perto nao me aproxima de ti. Nem de mim.
Se o fim está sempre à espreita, este já passou a esquina. Lá vai ele...
distúrbios sentimentais...Inês, é muito bonito ler as tuas palavras... bjs tz
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