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23 de abril de 2014

confusão nocturna

Ao fazeres perguntas, ao pores as coisas em causa, ao tentares perceber em ti quem és, ou descobrir à tua volta o que é a vida, o que é viver, o que é crescer, estás a expor-te. Passas a estar à exposição ao Universo e à disposição do mundo.
E que é que o universo te dá em troca desse acto de coragem? Um chorrilho de respostas pouco satisfatórias que só te fazem questionar mais. E tu vais dando passos em frente (ou na direcção que for), à procura de mais, à procura do resto do trilho. E de repente olhas e já estás longe, fora da Casa, fora da tua zona de conforto. E é sempre assim, porque agora que começaste, já não podes voltar atrás, não sem antes estares satisfeito e com conclusões.
E estás a caminho e na dúvida é sempre inverno e está frio e está chuva, e tu tens tantas respostas como perguntas por responder.
E os outros ainda estão todos quentinhos à lareira, ingénuos, felizes…que significa mais ou menos a mesma coisa.
A única conclusão é que não há muito para concluir, tudo o que existe pode ser interpretado, até o que não existe na certa, e por isso tudo é inquietação – nós, os outros, as coisas… a viagem só acaba com o fim do turista, que tem na sua plenitude a certeza que existiu. E se não tem, também não faz mal, porque mais dia, menos dia, acaba.


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